Uma visita a uma farmácia parece ser algo comum para muita gente. Desde quando compramos um remédio esporádico ou quando fazemos uso de medicação contínua, mercado de fármacos está bastante diversificado e os preços bem variados. Dentre as opções oferecidas, o farmacêuticos ou atendente do local nos pergunta se existe preferência de marca, ou se pode ser o referência, genérico ou similar. Mas você sabe o que cada um deles significa?
Medicamentos de referência
O remédio de referência é aquele inovador, a novidade mais recente apresentada pela indústria farmacêutica. Com preços mais altos, a eficácia e resultados foram comprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O registro de comercialização e uso, geralmente são cadastrados no site da agência, que disponibiliza a lista dos remédios desta categoria, que pode ser acessada em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br.
Medicamento genérico
Bem conhecido popularmente, os remédios dessa categoria costumam ter um preço mais acessível e são mais fáceis de encontrar nas farmácias. Eles não podem ter marca, devendo ter apenas o nome do princípio ativo na embalagem. Os medicamentos genéricos, possuem os mesmos princípios ativos dos remédios tradicionais, com a mesma dose e a mesma forma farmacêutica. A ação nos tratamentos médicos são os mesmos dos remédios mais caros, onde o genérico é a opção. Principalmente em cidades pequenas, onde o medicamento genérico é o mais encontrado, com preço menor e maior opção.
Com a quebra de patentes no Brasil, as indústrias farmacêuticas não precisam realizar as pesquisas que são realizadas nos medicamentos de referência. Podem ser facilmente identificados com uma faixa com o nome de medicamento genérico, a criação vem da década de 70, com o começo das discussões. A efetivação veio no final da década de 90, através de uma Lei que regulamentou a venda e comercialização dos genéricos, com as primeiras unidades sendo comercializadas no primeiro trimestre de 2000.
Desse modo, para a comercialização, o valor deve ser ao menos 35% mais barato que o remédio de referência, o que reduz o valor dos medicamentos mais caros no mercado, aumentando o acesso dos usuários aos remédios.
Medicamento similar
De acordo com a Anvisa, os medicamentos similares têm por característica manter os mesmos princípios ativos, na mesma concentração, mesma dose e mesma forma farmacêutica do que aqueles medicamentos de referência ou os genéricos. A diferença está no fato de que os medicamentos similares, possuem marca e nome fantasia.
O medicamento similar é aquele oferecido ao usuário quando ele está buscando um medicamento de referência. A comercialização deste tipo de remédio no mercado, os medicamentos similares devem passar pelo mesmo processo de comprovação que os outros passam na Anvisa. Existe uma má fama, e isso ocorre devido ao fato de que, no início, a Anvisa não exigia pesquisas comprovando que esses medicamentos eram cópias fiéis aos de referência. Porém, atualmente, é preciso que os fabricantes desses medicamentos apresentam estudos comparativos e que demonstrem a eficácia dos mesmos.
Mais vendidos: genérico e similar
Os preços elevados dos medicamentos de referência, diversas farmácias dedicam grande parte de sua lista de remédios para os genéricos e similares. Oferecendo descontos para os clientes, o preço final costuma ser bem menor do que os medicamentos caros.
De acordo com o levantamento divulgado pela Anvisa, esses remédios ocupam, 65% do mercado nacional, de acordo com as estatísticas de 2017. Naquele ano 2,9 bilhões de caixas dos genéricos e similares foram comercializadas, sendo que deste, 1.5 bilhão foram dos genéricos e mais de 1,3 milhão foram de medicamentos similares comercializados.
Os medicamentos genéricos e similares também dominam a lista de remédios encontrados nos serviços de saúde público.
Font: https://bit.ly/2T13uYJ
