Se a intolerância não for grave, o indivíduo não precisa excluir da dieta qualquer alimento que contenha lactose. Aos poucos a pessoa descobre quais alimentos lácteos ela pode ingerir sem sentir tantos sintomas.
Hoje já existem diversos produtos no mercado sem lactose, como queijos, requeijão, iorgurtes, leites, biscoitos, pães e bolos. Mais você sabia que uma alternativa para substituir o leite de origem animal são as bebidas vegetais, leite de arroz, leite de amêndoas e o leite de castanhas podem ser algumas das alternativas para compor a sua alimentação.
Algumas cepas probióticas tem efeito favorável melhorando os sintomas de pacientes com intolerância à lactose secundária, como dor abdominal, diarreia e absorção da lactose. O ideal é a indicação por médico ou nutricionista, para utilizar alguma dessas substâncias.
Alimentos que ajudam na digestão
O controle da digestão começa pela boca, ao mastigarmos, iniciamos o processo mecânico e acionamos enzimas encontradas na saliva, como a amilase salivar, que degrada as moléculas grandes de amido em moléculas menores (maltose).
Na nossa boca o alimento segue pelo esôfago e chega até o estômago, local onde a pepsina, outra enzima, “quebra” as proteínas. Em sequência o bolo alimentar vai para o intestino e sofre a ação de sucos digestivos produzidos ao longo do trato digestório.
Mas, este processo pode sofrer desequilíbrios. Azia, gastrite, úlceras gástricas e outros problemas digestivos são resultados de fatores agressivos e defensivos da mucosa. Os agressivos são aqueles que aumentam a secreção ácida do estômago (a mucosa íntegra, a principal defesa da região). Controlar o consumo de alguns alimentos, pode colaborar para a redução dos sintomas.
Má digestão (dispepsia)
Nome técnico para um “combo” de sintomas, como o desconforto na região da boca do estômago (epigástrio), sensação de empachamento, sensação de distensão, náuseas/vômitos e dispepsia. Muitas das vezes tem relação com:
- Hábitos alimentares inadequados, como o consumo de grandes porções de comida contendo alimentos muito pesados e/ou gordurosos, refeições tardias;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Tabagismo;
- Estresse físico ou psíquico;
- Sono inadequado;
- Sedentarismo.
Os sintomas dispépticos, podem ser o início de doenças mais sérias, como, por exemplo: refluxo gastroesofágico e as úlceras. Com o surgimento destes sintomas com frequência elevada, será necessária uma investigação médica criteriosa.
Controle a dieta
Dietas para os problemas digestivos devem controlar ou excluir os alimentos que irritam a mucosa gástrica, como pimenta, alimentos ácidos, cafeína, refrigerantes e alimentos que retardam o esvaziamento gástrico. Frituras, carnes gordas, molhos gordurosos ou alimentos que contém muita fibra solúvel, fazem parte da lista de alimentos que devemos limitar ou excluir da nossa dieta.
Dividir a sua alimentação também é recomendado. Comer em quantidades menores e mais vezes durante ao dia, fazer 5 ou 6 refeições diárias. Outra recomendação é comer devagar e mastigar bem os alimentos antes de engolir, isso facilita o trabalho do estômago. Cada refeição deve durar cerca de vinte minutos.
Alimentos que você deve evitar
- Alimentos e preparações muito gordurosas, como frituras, feijoada, churrasco (claro, é impossível fugir de um belo churrasco, mais devemos sempre controlar o quanto vamos ingerir) e etc;
- Pimenta-do-reino, pimenta vermelha, canela, cravo-da-índia, noz-moscada, páprica, mostarda, picles, são considerados alimentos irritantes à mucosa gástrica;
- Café, chá-mate, chá-preto e chocolate, principalmente se você está com o “estômago vazio”, pois estimulam a secreção gástrica;
- Refrigerantes e água com gás evite. Pois estimulam a secreção ácida no estômago assim como bebidas alcoólicas.
Veja os alimentos que contribuem na digestão
- Alguns chás são digestivos, como hortelã. Erva-cidreira, camomila, alecrim, sálvia e menta;
- Abacaxi possui a bromelina, enzima que contribui na digestão de proteínas, que podem te ajudar a aliviar a sensação de “estômago cheio”;
- Gengibre é um anti-inflamatório natural que ajuda na digestão e melhora a sensação de queimação, dor e náusea;
- Alimentos que são ricos em fibras, contribuem para um melhor funcionamento do intestino, tais como: mamão, ameixa, laranja, mexerica, hortaliças preferencialmente cruas e leguminosas (feijões, lentilha, grão-de-bico).
Porque as fibras são importantes?
As fibras são bastante importantes, pois são consideradas “carboidratos não digeríveis” pelo organismo, entretanto uma de suas funções é a de auxiliar o funcionamento intestinal. O papel das fibras pode ser desempenhado, deve-se ter um consumo maior de líquidos (principalmente o mais importante água), durante todo o dia.
Fonte: https://bit.ly/3dXHCon